quarta-feira, 18 de abril de 2018

A narrativa das cartas: Os envelopes que não abri.

Criatividade não me faltava!
Das notas nada entendia...Continuo não sabendo muito...
De cores em cores, canetas ou lápis!
O que me faltavam eram linhas em folhas!
Desejos e objetivos eram utopias desenhadas em letras!
Cartas e cartas...Diários e roteiros!
Poderia ter mergulhado!
Com medo em trechos, parafraseando em medos!
Dos envelopes aos desfechos...
Brincando ou não, sempre saiam refrões...
Por que não coloquei todas em envelopes?
-Nem todas precisavam ser escondidas!
O desejo era outro, o de alcançar mentes e portas...
Ja ouviram falar de cartas não recebidas?
Ou de cartas esquecidas?
Nunca esqueci cartas ao acaso, sempre as coloquei em evidência e em locais próprios...Algumas nunca chegaram ao destino planejado, mas sempre foram desnudas em luz!
Com semântica, sem semântica!
Com prosa, sem prosa!
Com prosopopéia, sem prosopopéia!
Com acrósticos, sem acrósticos!
Temporais e atemporais...
Realista ou surrealistas!
Algumas não abri os envelopes antes de entregar, porque não queria mais lembrar do choro e gemido, da angústia ou sentimento de solidão.
Da para entender por que não as abri?
Vai entender!
Vai ver não eram para mim, muito menos para você!
In.:Santos, A.A. Manaus,2018.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Tudo o que vivi...

  Pelo mundo ando sem correr, ha tempos diminui a velocidade da caminhada por este mundo que fui posta.
  Talvez não tenha ensinado muito, mas aprendi algumas coisas...
  a verdade e que ate tentei não adquirir vícios, no entanto, quando dei por mim muitos deles ja estavam presos em minha personalidade, em meu espirito e alma.
  Certa vez decidi viver sem medo do tempo, do escuro e da claridade, foi quando observei que estava conhecendo a verdadeira liberdade de espirito.
  Embora muitas coisas ao meu redor fossem assustadoras, meus desejos falavam mais alto do que tudo aquilo.
  Comecei a observar lugares, as pessoas, as atitudes... Tudo era tao atraente e tao feio.
  Percebi que a realidade do mundo exterior era bonita e ao mesmo tempo assustadora.
  O amor não e um sentimento, mas um dom segundo as Sagradas Escrituras... Realmente isto e verdade.
  Amar não parece ser tao fácil como se fala ou se prega.
  Tenho o privilegio de conhecer o amor através das pessoas que presumo amar, mas amor nao e so palavras, na verdade o amor nao e palavra!
  Pelo menos isto aprendi.
  Aprendi amar algumas pessoas alem de coisas.
  Algumas coisas vividas nao nos marcam tanto, porem outras nos marcam com amor e outras com tristezas.
  Quando criança era, tinha medo de muitas coisas, ate mesmo de pessoas. Nem sempre se falava de amor ou de ilusões.
  Nao se ensinava a dizer as pessoas a verdade, algumas pessoas demonstravam com atitudes sentimentos bons e ruins. Neste tempo ainda, se ensinava a falar a verdade e que mentir era feio e errado.
  -As vezes sinto saudade da infância, e como ela passou rápido!
  Aprendi a sonhar acordada e me diziam  que tudo que  desejasse um dia, com esforço, se tornaria realidade.
  Lembro-me das palavras que eram ditas e descobertas por mim no ensino médio, anotava em um caderno e procurava saber onde poderia usar... Na  maioria das vezes para impressionar as pessoas.
  Quando somos mais novos tudo na vida parece ser novidade...
  Na verdade a minha verdade não e a verdade de todo mundo, e a verdade de outrem não e a verdade que conheci.
  Algumas coisas vivi e não gostei, ou ate gostei, mas não aprendi.
  E por que falei tanto em amor?
  Porque o amor, para mim em suma, não e tao fácil de se viver em sua totalidade, como se fala.
  Vivi algumas coisas que também não aprendi assim como você que leu este texto, nao se sinta melhor ou menor, pois somos todos iguais diante daquele que criou a vida, criou o amor e nos criou, o Autor da vida.
  Vivi, vivo! Sorrir e chorei! Senti e fiz sentir! Sonhei e Realizei! Fui e sou feliz! Sofri, mas aprendi.

terça-feira, 10 de março de 2015

O quê dizer de ti, oh Tempo?

So tenho medo do tempo que nao brinca de esconde- esconde comigo!
Tempo amigavel e traiçoeiro!
Tu que me enganas com tene silencio e o degustar de tantos sabores e aromas.
Amores de viver, horrores de morrer!
Como andas rapido, oh afável tempo!
Parece ate que com o passar dos ventos deixas de gostar de mim...
O que me alegra é saber que mesmo sem querer tu tens que estas comigo, no verão ou no inverno!
Parece que andas me polindo estes dias... Será que nao dispensa nem aqueles que são atraidos por  ti?
Doce silêncio que me traz!
Chego a desfalecer em teus braços com tanto  silêncio que me apraz.
Será que daqui 365 dias ainda estarei contigo?
Será que me lembrarei de ti?
Pois sei que tu com sereno resplendor tira de mim a vitalidade de cada dia, como um malvado desbravador!
Não obstante, és tao benevolente para comigo!
Parece que cuidas de mim com o descuido alheio as tuas funções do ciclo.
Ciclo! Oh Ciclo!
Não cansas tu de mandar no tempo?
Ou será o tempo que manda em ti ?
Oxalá tu me desse a oportunidade unica de voltar no tempo...
Tempo que é tempo, tempo que traz a alegria e a dor, traz a experiencia e a benevolencia, tempo que me ira e me alegra!
Tempo que tenho, tempo que me tem.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O que me dizem os JORNAIS?

"SP pode ter ate cinco dias sem água por semana!"
" Petrobras recua 3%..."
" NY tenta se recuperar depois de uma mega nevasca.."
"Juros de cartões de credito sobem mais..."
E o "Deus me acuda" corre solto por todo mundo!
Os jornais, os meios de comunicações em massa repercutem  o meio do fim, ou o final de tudo?
Ainda pode piorar mais?
Receio que sim!
Sao áudios, videos, mensagens de texto, online, de oratória... Tudo avisa que sim!
Alguns dizem que a natureza esta começando a cobrar a divida que a humanidade tem com ela, através de tudo o que se esta acontecendo com o clima, com o solo, com a água...
Ah água! Fonte de vida es! Mas só agora alguns começaram a enxergar a necessidade da vitalidade em tua formula simples e inigualável!
Quando chove se reclama!
Quando a grande estrela brilha sem limites se reclama!
Outrora seu esplendor não era tao perverso como agora... O que sera que aconteceu? Quem te feriu tanto para que com tal perverso encanto nos colocasse tanto medo?
E quem es tu oh economia que todo um mundo gira em torno  de ti?
Podes então explicar de que tu es resultado?
Resultado da ganancia, da intolerância, resultado de um pensar humano que aprisiona a quase todos!
Que vergonha a ganancia de alguns nos emergiu!
Lutamos por igualdade social e somos coniventes com o passar de mão nos cofres públicos...
Então... se não for o fim ainda tem solução!
Mas se o fim for... Roguemos por misericórdia não deste mundo, mas da humanidade.
"E eu não quero saber se o mundo anda mal, hoje eu nem quero ler o jornal...!"

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Na pelugem do grande Coelho.

Quando se e humano e tudo gira em torno do Sol a vida segue seu processo e quem vive tem que viver e quem morre, tem que morrer.
Nada se transmite por acaso ou e inerte ao tempo, nem mesmo uma pedra que aparentemente nao tem vida, não se destrói com facilidade,nao se locomove sozinha...Nem mesmo uma pedra fica inerte ao tempo.
O tempo nao se torna generoso com ninguem, vive o momento quem conhece o tempo e possui a necessidade de realizar tudo o quanto almeja em contentamento com o tempo.
Talvez o que escreva nao lhe interesse muito, ou talvez voce leia e nao compreenda em síntese o que quero expor e que deixo entre lacunas e linhas turvas, o importante e saber que um dia mais cedo ou mais tarde isto tera vida em outro lugar...
Quando adolescente li um famoso livro de Filosofia e por este livro idealizei denominar minha filha, se um dia tiver, com o nome Sophie ( Sofia). E neste livro sonhava ao ler cada capitulo, seria o livro mais grosso a ser lido em toda minha pensava eu...
Em certo capitulo o autor trabalha a linguagem de figura e apresenta um grande coelho de pelugem extremamente bonita, cuidada, ainda neste capitulo apresenta uma jovem com sonhos e curiosidades, ao mesmo tempo medo da realidade encontrada acima daquela pelugem de coelho.
Sabe, tenho problemas assim como todo mundo, tenho desejos assim como todo mundo, sonho ... Sonho assim como todo mundo, e tenho medo assim como todo mundo.
Alguns grandes homens da Bíblia tiveram medo e receio de algumas situações em suas vidas e se esconderam na caverna. A caverna na Antiguidade era ponto de habitação de animais selvagens e de homens que fugiam ou buscavam abrigo.
Atualmente não se e diferente, mas não mais comum. Viver em cavernas 'e se esconder da realidade, e ter medo, e querer esta sozinho em meio a momentos ruins...
Hoje estou querendo chegar ao topo da pelugem do grande coelho, não obstante, me deparo com a escuridão da caverna na qual ja habitei por muitas vezes, mesmo que a realidade me seja atraente o eixo e a lacuna deixada pela vida me deixa na confusão e na distorção da luz que se e emitida na altura da pelugem que me deixa a imaginar a verdadeira Luz que existe alem do medo.
 O medo que nos cega, medo do amanha, medo da vida, medo da morte... A barreira que criamos e que nos permite  ate sair da caverna, porem, não nos permite subir onde sabemos que teremos mais segurança, onde teremos equilíbrio... O comodismo de estarmos em nosso momento, em nosso 'mundo' , nos deixa sem percebermos na corda bamba, nos deixa aquém do ser Supremo e estaremos sempre imersos no medo, na escuridão, junto com os demônios da alma, apegados com a escuridão mesmo sabendo que estamos tao perto da Luz, e só subir mais um pouco a pelugem encontraremos a verdadeira segurança da qual tanto almejamos.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Meu lar ja foi o beijo da noite...

Nao se trata de leitura de Augusto dos Anjos, nem de Gregório de Matos!
No território do acaso,  o medo, temor, angustia... Receio de não ter e nem poder querer ser, meu refugio já foi a escuridão e o deserto de sonhos.
Ja me encontrei no frio de um acaso e imersa em pesadelos e tormentos.
 Provei do beijo da noite, por algum momento vi encantos, tive arrepios e desejos...
Voltei a superfície e cobri os olhos para nao contemplar a realidade que radiava da luz que aquecia todo o Universo.
O amor nao conhecia, o que conhecia era o ciume e a possessão de ter o que nao era meu e de querer sempre mais...A constância  que acompanhava meus delírios e fraquezas sombrias que sempre me imergiam ao som do desespero sem motivos, que me enrolava em rabisco de sonhos nao sonhados e muito menos realizados.
Ao deslumbre da ilusão de cores e sabores de algo ainda nao permitido a ser tocado por seus assombros, e a melancolia era amiga, companheira...
Companheira sem permissão!
Ah meu lar, ja FOI o beijo da noite!
E hoje sei bem como seu beijo e gelado e doloroso... E nao me seduz mais.
Pois encontrei o calor!
Hoje encontrei a coragem de enxergar a luz e sentir o calor da luz do Universo!
Encandeia!
Hoje meu lar e a luz que ilumina o mundo!