terça-feira, 28 de outubro de 2014

Na pelugem do grande Coelho.

Quando se e humano e tudo gira em torno do Sol a vida segue seu processo e quem vive tem que viver e quem morre, tem que morrer.
Nada se transmite por acaso ou e inerte ao tempo, nem mesmo uma pedra que aparentemente nao tem vida, não se destrói com facilidade,nao se locomove sozinha...Nem mesmo uma pedra fica inerte ao tempo.
O tempo nao se torna generoso com ninguem, vive o momento quem conhece o tempo e possui a necessidade de realizar tudo o quanto almeja em contentamento com o tempo.
Talvez o que escreva nao lhe interesse muito, ou talvez voce leia e nao compreenda em síntese o que quero expor e que deixo entre lacunas e linhas turvas, o importante e saber que um dia mais cedo ou mais tarde isto tera vida em outro lugar...
Quando adolescente li um famoso livro de Filosofia e por este livro idealizei denominar minha filha, se um dia tiver, com o nome Sophie ( Sofia). E neste livro sonhava ao ler cada capitulo, seria o livro mais grosso a ser lido em toda minha pensava eu...
Em certo capitulo o autor trabalha a linguagem de figura e apresenta um grande coelho de pelugem extremamente bonita, cuidada, ainda neste capitulo apresenta uma jovem com sonhos e curiosidades, ao mesmo tempo medo da realidade encontrada acima daquela pelugem de coelho.
Sabe, tenho problemas assim como todo mundo, tenho desejos assim como todo mundo, sonho ... Sonho assim como todo mundo, e tenho medo assim como todo mundo.
Alguns grandes homens da Bíblia tiveram medo e receio de algumas situações em suas vidas e se esconderam na caverna. A caverna na Antiguidade era ponto de habitação de animais selvagens e de homens que fugiam ou buscavam abrigo.
Atualmente não se e diferente, mas não mais comum. Viver em cavernas 'e se esconder da realidade, e ter medo, e querer esta sozinho em meio a momentos ruins...
Hoje estou querendo chegar ao topo da pelugem do grande coelho, não obstante, me deparo com a escuridão da caverna na qual ja habitei por muitas vezes, mesmo que a realidade me seja atraente o eixo e a lacuna deixada pela vida me deixa na confusão e na distorção da luz que se e emitida na altura da pelugem que me deixa a imaginar a verdadeira Luz que existe alem do medo.
 O medo que nos cega, medo do amanha, medo da vida, medo da morte... A barreira que criamos e que nos permite  ate sair da caverna, porem, não nos permite subir onde sabemos que teremos mais segurança, onde teremos equilíbrio... O comodismo de estarmos em nosso momento, em nosso 'mundo' , nos deixa sem percebermos na corda bamba, nos deixa aquém do ser Supremo e estaremos sempre imersos no medo, na escuridão, junto com os demônios da alma, apegados com a escuridão mesmo sabendo que estamos tao perto da Luz, e só subir mais um pouco a pelugem encontraremos a verdadeira segurança da qual tanto almejamos.


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